A Guerra pelo legado de Steve Jobs e da Apple
Há um novo livro na guerra pelo legado de Steve Jobs e da Apple
A Transformação de Steve Jobs sai hoje para as bancas com a intenção de desconstruir os mitos em torno do criador do Mac e do iPhone.
Talvez o fascínio pela personalidade de Steve Jobs não fosse tão grande se ele tivesse incentivado uma cultura de abertura e transparência na Apple, a empresa de que foi cofundador e CEO. Mas o visionário cultivava um secretismo maçónico em que a disciplina extrema convivia com a criatividade, a genialidade e a exaustão. É por isso que, quase quatro anos depois da sua morte, há uma guerra sobre o seu legado: quem foi realmente Steve Jobs? O megalómano insuportável que rejeitou a filha Lisa, ou o génio cândido que tomava morfina nas reuniões para apaziguar a dor do cancro que o matou? Depende de quem conta a história, e há uma nova versão prestes a tornar-se pública.
Chama-se A Transformação de Steve Jobs e é o retrato do empreendedor visto pelos olhos do jornalista Brent Schlender e do editor executivo da Fast Company, Rick Tetzeli. Vai hoje para as bancas, publicado pela Random House (Crown Publishing Group), e tem o apoio ofi cioso da Apple. Ou melhor: de executivos de topo da Apple, que falaram com os autores e criticaram a única biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson e publicada semanas depois da morte do empreendedor, em 2011.
por Ana Rita Guerra em Los Angeles, 24 março 2015
Talvez o fascínio pela personalidade de Steve Jobs não fosse tão grande se ele tivesse incentivado uma cultura de abertura e transparência na Apple, a empresa de que foi cofundador e CEO. Mas o visionário cultivava um secretismo maçónico em que a disciplina extrema convivia com a criatividade, a genialidade e a exaustão. É por isso que, quase quatro anos depois da sua morte, há uma guerra sobre o seu legado: quem foi realmente Steve Jobs? O megalómano insuportável que rejeitou a filha Lisa, ou o génio cândido que tomava morfina nas reuniões para apaziguar a dor do cancro que o matou? Depende de quem conta a história, e há uma nova versão prestes a tornar-se pública.
Chama-se A Transformação de Steve Jobs e é o retrato do empreendedor visto pelos olhos do jornalista Brent Schlender e do editor executivo da Fast Company, Rick Tetzeli. Vai hoje para as bancas, publicado pela Random House (Crown Publishing Group), e tem o apoio ofi cioso da Apple. Ou melhor: de executivos de topo da Apple, que falaram com os autores e criticaram a única biografia autorizada de Steve Jobs, escrita por Walter Isaacson e publicada semanas depois da morte do empreendedor, em 2011.
por Ana Rita Guerra em Los Angeles, 24 março 2015
Publicado em 21 Outubro 2015