à Luz da Meia-Noite - Crítica no blogue Predadores da Noite

Opinião:

'À luz da meia-noite' é aquele tipo de livros que nos prende da primeira palavra até ao último ponto final, da última página e nos faz querer recomeçar a ler a história uma vez mais.
Mas vamos por partes.

Capa:

Na minha humilde opinião e gosto pessoal, acho a capa lindíssima. É bonita, é romântica, é sedutora… mas é diferente de todas as restantes capas, dos restantes livros da saga já editados em Portugal. Por isso, concordo com a opinião geral da malta das redes sociais quando dizem que esta capa veio por assim dizer estragar a homogeneidade das restantes.

Nº de Páginas:

Ninguém, (pelo menos das pessoas com as quais em tenho contacto e que são seguidoras da saga, inclusive, pessoas que seguem os livros da autora em inglês) ficou contente e talvez um pouco descrente ao saber que este livro, uma das novidades mais aguardadas do mês de Janeiro, se não mesmo do ano (se não for mais, pelos fãs da saga, que desde Julho de 2012, que aguardam a edição de mais um livro), traz-nos apenas cento e setenta e seis páginas e não as habituais duzentas ou trezentas e tal.

Claro que, não é o número de páginas ou a capa, que faz com que o livro seja um Bestseller. Ajuda? Sim, mas não faz milagres. No entanto, e sei que é unânime, quando se trata de livros da Sherrilyn Kenyon, as páginas sabem-nos sempre a pouco. Verdade?

História:

Um livro maravilhoso, ao qual me faltam palavras para dizer o quanto gostei de ler cada palavra e quanto desta mesma história é tão real e tão presente nas nossas vidas.

Sherrilyn Kenyon é, e continua a ser para mim, a rainha dos romances paranormais. E o facto de nos fazer viver as suas histórias e identificar as suas mensagens em cada narrativa com aquilo que nos acontece no presente é prova mais do que justa do seu continuado reinado.

A magia das acções, o desenrolar vivo da história, os sentimentos e os acontecimentos que vão sendo dados ao leitor a cada capítulo faz-nos odiar, amar e desesperar com mais um imprevisto que nos arranca o fôlego e nos esmaga o coração. Para no momento seguinte nos arrancar um enorme sorriso dos lábios e nos fazer sossegar.

Esta história tem amor. Paixão. Raiva. Fúria. Desespero. Inveja. Amor. Humor… enfim, nada de novo, para os amantes de Kenyon.

Uma história completa em todos os aspectos. Esqueçam o número de páginas, este livro foi provavelmente a melhor experiencia literária que tive com tão pouco número de páginas.

No entanto, não estaria a ser fiel a mim mesma, se não mencionasse três coisas que a meu ver, poderiam e deveriam ser levadas em atenção.

Para grande tristeza minha, já no final da história, encontrei três nomes de personagens importantes, não só neste volume como em toda a saga, que não foram escritos no português de Portugal, mas sim no português do Brasil.

Sei que a editora obedece ao tão controverso AO, no entanto, a meu ver, como mera leiga no que a isso diz respeito, falando apenas como leitora assídua e super fã da saga. Não me faz qualquer sentido ler o nome de uma personagem de uma forma, em determinados livros, e, de outra noutros tantos.

Os nomes são:

Artemis que vem como Artemisa.

Styxx que vem como Estige

Daemons que vem como Daemones.

A todos os fãs da saga, este é daqueles livros que não vão querer de todo perder. E acrescento ainda que este ‘À luz da meia-noite’ voou direitinho para os primeiros lugares do meu ranking pessoal de leituras.

Publicado em 21 Janeiro 2013

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