Acácia - O Povo das Crianças Divinas - Crítica no Páginas Desfolhadas

É complicado deixar a opinião isolada de mais um capítulo de uma série que se prevê bastante longa. Prefiro começar por relembrar alguns dos pontos fortes do Mundo Acaciano, que se mantém de livro para livro: a dificuldade constante em perceber quem são os bons e os maus, os legítimos habitantes deste Mundo, aqueles por quem o leitor deverá torcer; a manipulação envergonhada de um povo durante gerações incontáveis; a presença de monstros e magia, mas mantendo sempre uma certa credibilidade; e personagens secundárias tão complexas como as principais. Tudo isto são os factos transversais à série que me têm mantido agarrado.

Neste capítulo em particular, iremos assistir ao desenvolvimento dos dois irmãos mais novos da Rainha Corinn: Mena e Dariel. São provavelmente os heróis mais subaproveitados até agora e com maior potencial. O uso da magia está a crescer e iremos conhecer, finalmente, o destino das crianças vendidas em troca da bruma (a droga que os governantes utilizam para acalmar o seu povo).

Neste género de livros, pode ser difícil manter o interesse e evitar que a história se torne repetitiva. O autor consegue-o perfeitamente, introduzindo novas personagens, novas terras e matando uma ou outra das antigas, o que ajuda sempre a complicar o enredo.

Não deixa de ser apenas um capítulo, talvez até um pouco curto e o resultado final é deixar-me com mais vontade de me agarrar aos próximos assim que haja oportunidade.

Publicado em 27 Janeiro 2015

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