Acácia - Outras Terras - Crítica no Páginas Desfolhadas

Agora que Corinn domina o Mundo Conhecido a partir de Acácia, parece estar tudo preparado para um período de paz. Isso se o império dos seus antepassados não estivesse assente no consumo de "bruma" (uma droga que aliena o povo dos seus problemas e que os torna completamente dependentes) e do envio de milhares de crianças para as Outras Terras. São estes os ingredientes que tanto me atraíram nos outros dois volumes desta série. É muito diferente da habitual luta do bem contra o mal, já que o lado "bom" - os Akaran - basearam o seu poder nessa terrível troca de crianças por droga. 
Neste livro, Corinn exerce o seu domínio com mão de ferra, usando magia quando necessário e educando o seu filho bastardo para ser o futuro rei. Os seus irmãos mantêm um papel fulcral na história, lutando e trabalhando para a sua imperatriz, e sua irmã, apesar de não partilharem a maior parte dos seus princípios. Entretanto, o povo também parece perto de se juntar contra a tirania.
Tendo já revelado um pouco da história, penso que perceberão o que prende o leitor a esta série. A maior parte do tempo, não sei de que lado estou, quem deve morrer ou sobreviver, quem deve governar ou ser exilado. Estas são as batalhas morais. Depois ainda temos as lutas políticas, baseadas em traições oportunas; as lutas contra a magia antiga, despertada pelo irmão de Corinn; e as lutas distantes, nas Outras Terras.
 
"Outras Terras" mantém a qualidade elevada dos outros livros da série "Acácia". Fica por dizer que a história fica suspensa no final deste livro e, assim, estou tão necessitado do próximo volume, como o povo acaciano necessita de bruma.
Publicado em 6 Novembro 2013

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