Bando de Corvos opinião no blogue Stone Art Books

Logo que soube que a continuação das Letras Escarlates estava em pré venda, não hesitei. Fiz logo a reserva e depois roí unhas enquanto esperava que o livro chegasse. Mas ele lá chegou, eu comecei a ler e ontem acabei por ficar furiosa por a viagem do barco ter sido tão rápida. Podia sempre ter demorado mais um bocadinho. Bom, a viagem demorou o que é suposto e eu, quando cheguei a casa, sentei-me no sofá e avisei - já volto!. Sabem aquela sensação estranha de: quero acabar o livro mas não quero acabar o livro? foi essa a sensação que tive enquanto lia as últimas 50/60 páginas. Mas acabei e agora resta-me esperar pelo terceiro livro que deverá sair daqui a uns seis ou sete meses (não pode ser já amanhã, não?)

Meg e Simon continuam a tentar perceber como coexistir. Sendo uma Cassandra de Sangue, Meg não é uma presa e Simon - o líder de Lakeside - tem de se habituar ao facto de que ela não é uma presa e que precisa de mais pessoas como ela por perto. Humanos e não Outros. Aos poucos, Meg com o beneplácito dos Outros de Lakeside, acaba por ter a sua própria Alcateia. A alcateia de humanos que precisa para agir normalmente já que os anos que esteve presa com o Controlador não lhe permitiram aprender. Enquanto isso em várias zonas, Corvos são drogados e acabam mortos às mãos de jovens humanos que o encaram como desporto e que se esquecem que são os Outros que permitem que os seres humanos vivam em Thaísia e não o contrário. Porque, para os Outros (os terra indigene) os seres humanos não são conquistadores. São carne. E da melhor!

Meg começa a sentir a necessidade de se cortar - porque é a única forma de ter uma profecia - e de perceber como e porque é que os Corvos estão a ser mortos. Mas a resposta pode não ser a mais desejável. E se Meg não evitar mais mortes dos terra indigene isso pode ser o final da raça humana. A exterminação pode ser total.
Mais uma vez só uma palavra pode descrever este livro - Épico! de acontecimento em acontecimento, sempre surpreendente quer na construção da história mas, acima de tudo, na construção de todo um mundo, com a sua história, a geografia, os dias da semana.... Anne Bishop é mestra na arte da fantasia, fazendo-nos acreditar, a cada momento, que podemos estar a viver com os Outros perto de nós sem que nos apercebamos!

Chegado ao fim dum livro há que ler outro (e a seguir mais outro). Normalmente tenho o problema de olhar para os livros que tenho para ler e ficar na dúvida em qual pegar. Desta feita não. Nas últimas páginas deste livro que acabei ontem estavam os dois primeiros capítulos dum livro que esteva na fila de espera. Coincidência? talvez. Seja como for, já o tenho comigo e estou a começar a ler.

Publicado em 24 Junho 2016

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