Campos da Morte - Crítica no blogue Páginas Desfolhadas

Finalmente! Finalmente chega o fim das sagas de Napoleão e de Wellington.
"Campos da Morte" é o culminar desta excelente série histórica que me prendeu de forma inapelável a cada volume, por muito volumoso que parecesse. E, neste caso, culminar é mesmo a palavra certa. Começando por Arthur, o Visconde trava uma batalha de paciência para libertar a Península Ibérica dos homens do "tirano corso". Mais do que a táctica individual, o interesse recai em toda a estratégia envolvente durante os 4 anos que durou a campanha. A imaginação de Scarrow ajuda a preencher pormenores negros ou humorísticos sobre os contactos entre os soldados ingleses e os locais.
Já Napoleão luta para manter a sua coroa e os seus terrenos pela Europa fora. O principal palco de drama, e de alguma auto-destruição, é a Rússia, os seus terrenos gelados e escassos em comida. É aí que assistimos ao ainda mais negro lado da guerra, quando emerge ao lado da coragem o desespero. E de uma forma magistral, o autor conta-nos tudo de forma vívida e credível.
Tudo termina em Waterloo, como sabem, em que estes dois grandes estrategas se enfrentam.
Aconselho vivamente a leitura de toda a saga, desde "Jovens Lobos" até "Campos da Morte". Porém, se acharem que o "investimento" será demasiado, este último volume tem material suficiente para ser informativo e para deixar a todos os leitores vontade de saber ainda um pouco mais.

Publicado em 25 Maio 2012

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