Cidadão Orson Welles - Crítica por Antônio Torres

Os gênios atormentados também amam.

Disponível para smartphone e tablet, Cidadão Orson Welles chega aos assinantes da Nuvem de Livros em edição da Saída de Emergência, uma dinâmica editora lisboeta que sempre aposta em narrativas históricas. E suas escolhas vêm dando certo. Como no caso aqui recomendado, "um dos melhores romances portugueses da atualidade", escrito com "delicadeza e doçura", ou seja: no outro lado do Atlântico o que não falta é quem o leia com entusiasmo. Como se pode perceber pelo título, a trama envolve o célebre ator e diretor norte-americano que em 1941 revolucionou a arte cinematográfica com o seu primeiro filme, Cidadão Kane. Daí por diante ele teria uma vida atribulada, entre êxitos e tropeços, inclusive na sua vida amorosa.

A romancista e poeta portuguesa (de Coimbra) Maria Helena Ventura realizou uma pesquisa meticulosa para escrever a história de amor entre a tunisiana Yasmina Salouadji e um Orson Welles que se refugia na Europa para filmar Dom Quixote, enquanto se distancia da perseguição das grandes produtores dos Estados Unidos, e de ódio implacável do poderoso William Randolph Hearst. Longe disso, ele passa a viver entre o idílio e mudanças, viagens e separações, sofrimento e morte. Tudo agora transformado pelas mãos de Maria Helena Ventura num enredo envolvente. 

 

Publicado em 7 Outubro 2015

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