Entrevista a Sylvain Reynard cedida ao blogue O Mundo Encantado dos Livros

Apesar de estar com um dia de atraso, trago-vos então uma entrevista há muito esperada por vós! Muitos foram aqueles que leram “O Inferno de Gabriel” e que se apaixonaram pelo livro. Tenho a dizer-vos que espero ansiosa pelo momento em que possa continuar a ler esta maravilhosa trilogia.
Espero que gostem da entrevista e caso queiram deixar comentários, estejam à vontade, pois são todos muito bem-vindos. Agradeço também ao autor pela disponibilidade e simpatia nesta entrevista.


1 – Desde que chegou ao mercado literário Português poucas são as pessoas que não conhecem o autor de bestsellers Sylvain Reynard, mas o que nos pode contar acerca de si próprio e de como passa os seus dias?
R: “Bom Dia, Ana Luisa. É um prazer falar com você e seus leitores.”
Sinto-me uma pessoa muito afortunada por ter a oportunidade de passar os meus dias a escrever. Neste momento, estou a escrever o terceiro livro da série Gabriel e também comecei a fazer planos para outros dois livros, que irei lançar através da Berkley Press.


2 – Quando e como descobriu o seu gosto pela escrita?
R: Comecei a escrever desde muito novo, principalmente acerca de elfos e personagens inspiradas em Nárnia. Acho que o meu primeiro trabalho foi escrito a lápis.


3 – Foi difícil para si escrever o primeiro livro? Em qual teve mais dificuldades?
R: Eu escrevi dois livros num único manuscrito e como a minha musa estava especialmente activa não encontrei qualquer dificuldade. Agora, o processo de edição e revisão demorou algum tempo a ser concluído. Acho que o segundo livro foi mais desafiante na edição, porque estava mais preocupado com a possibilidade de desapontar os leitores que tanto me tinham apoiado no primeiro livro.


4 – Alguma vez sonhou que iria publicar os seus livros?
R: Eu gosto de escrever e sempre quis publicar os meus livros, só nunca esperei que os meus romances se tornassem tão populares como acabaram por ser. Sinto-me extremamente contente pelo feedback que tenho recebido de leitores de toda a parte do mundo, que, sem dúvida, me têm encorajado bastante.


5 – Como se sentiu ao receber a notícia de que o seu livro se tinha tornado num bestseller?
R: Lembro-me muito bem do momento em que recebi o email a informar-me que o “Inferno de Gabriel” estava na lista de bestsellers do New York times. Estava a almoçar, sentado num restaurante enquanto olhava perplexo para o telemóvel, com uma empregada, preocupada, a perguntar se a comida estava ao meu gosto. (E estava!)


6 – Na sua trilogia “O Inferno de Gabriel” baseou o seu trabalho em Dante Alighieri, como costuma fazer a pesquisa para os seus livros?
R: A minha pesquisa envolve muita leitura, mas também muitas viagens. Recebi várias mensagens de leitores que acabaram por visitar Florença devido às descrições que usei no livro e, neste momento estou à espera de receber o reconhecimento pelo meu trabalho do Ministro do Turismo de Itália. J


7 – Em Portugal ainda só foi publicado o primeiro livro da trilogia, o que nos pode dizer acerca dos outros dois? Tem novas ideias para os próximos livros?
R: Penso que o segundo livro irá sair, em Portugal, em Abril e será publicado pela Saída de Emergência. Claro que iremos ter a continuação da história de amor entre o professor e a sua aluna na qual irão travar lutas contra a política da Universidade, antigos amores e segredos escondidos.
Depois de terminar o terceiro e último livro do Professor, tenho contrato com a Berkley Press para lançar outros dois livros, que ainda se mantêm no segredo dos deuses.


8 – Tem alguma mensagem especial para os seus leitores Portugueses?
R: “Olá a todos. É um prazer ter leitores portugueses e espero que você goste do romance. Muito obrigado.”


9 – Gostaria de dar algum conselho para aqueles que gostariam de seguir uma carreira como autores?
R: Tenho dois conselhos para novos escritores. Primeiro, escrevam diariamente. Segundo, encontrem um amigo em quem possam confiar para ler o vosso trabalho. Escrever diariamente ajuda a desenvolver a disciplina que precisam para terminar o vosso manuscrito. E como qualquer escritor precisa de um editor, é importante encontrar alguém que vos dê um feedback construtivo acerca da vossa escrita e que vos ajude a melhorar.

Publicado em 4 Março 2013

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