Lobos que Foram Homens - Artigo na TSF
«Lobos que foram homens» tem a autoria de Ricardo S. Amorim e a ideia nasceu numa viagem entre o Porto e Lisboa. A banda deu boleia ao escritor e o convite surgiu algures na A1.
A inspiração para o título veio de "Full Moon Madness", um tema emblemático da banda e que faz parte do álbum "Irreligious". O autor sublinha que optou por esse nome porque ele é repesentativo do percurso dos Moonspell, mas também lado mais pessoal que atravessa o livro.
A obra não segue uma ordem cronológica. Arranca com um ponto alto. Nas primeiras páginas de "Lobos que foram homens" está "um concerto no Campo Pequeno, a 4 de fevereiro de 2017, o dia em que comemoravam os 20 anos do Irreligious" revela Ricardo S. Amorim. O autor explica esse começo com uma vontade de explicar a sua relação com a banda e também porque "estive no lançamento do Irreligious" há duas décadas. Depois sim, "Lobos que foram homens" volta a seguir o passar do tempo. Volta atrás e vai acompanhando a banda no até "à festa de lançamento do 1755", o mais recente álbum dos Moonspell.
Trata-se de uma biografia autorizada, com acesso a atuais - e antigos - membros da banda. Por ele também passam pessoas que ao longo dos anos acompanharam os Moonspell, o escritor José Luís Peixoto é um exemplo, e ainda membros de outras bandas e gente da indústria discográfica.