O Código da morte opinião em O Prazer das Coisas

Uma vez mais, temos um livro cheio de acção, com um ritmo muito acelerado e sem partes paradas. Este livro continua a ser narrado, a primeira pessoa, por Zephyr e Meadow, e onde acho que continua a ser o ponto menos bem conseguido, pois não sinto distinção na "voz" das personagens.

Quanto à evolução da história, foi um ponto positivo, pois tornou-se um pouco mais negra e com mais dificuldades, apesar de não termos revelações bombáticas, mas sim, uma espécie de "demanda" dos nossos protagonistas. Principalmente no que se refere a um dito segredo. Tanto suspense e só mesmo no final é que nos é revelado e confesso que não percebi muito bem o seu objectivo/contexto.

A escrita continua a ser bem acessível mas continua a ser uma história com uma boa dose de imaginação. Os capítulos são muito curtos, o que aliado ao tipo de escrita, permitem-nos avançar na leitura muito rapidamente.

Também gostei da evolução dos nossos protagonista, principalmente de Zephyr, que se descobre a si próprio e se torna um líder forte. Quanto a Meadow, continua leal à sua família, apesar de tudo o que sofre. Felizmente, e apesar de termos um par romântico, não temos nenhum triângulo amoroso, e acabei por perceber a opção da autora em ter introduzido um romance, mas não é de todo, o dominante na história.

Sei que alguns leitores poderão achar algumas partes mais parecidas com outras distopias YA, mas penso que faz parte deste género, mas percebo que possam afastar algumas pessoas.

Quanto ao final, para mim, foi um final satisfatório desta dualogia e é suficiente aberto para a possibilidade de uma continuação.

Publicado em 28 Julho 2016

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