O Êxtase de Gabriel - Crítica no blogue Derivados Literários

Já tinha bastantes espectativas em relação a esta sequela, sobretudo depois de ter lido O Inferno de Gabriel e ter gostado bastante da obra. Apesar deste segundo livro da trilogia de Gabriel ter menos páginas que o primeiro livro, não deixa de ser algo igualmente arrebatador. Sinto-me até consideravelmente sortudo por ter conseguido um exemplar do livro em 2ª edição (nada relevante para o caso). Contudo, enquanto leitor, penso que O Êxtase de Gabriel teve os seus altos e baixos.
O livro começa por continuar de onde o primeiro livro terminou: Julianne Mitchell e Gabriel Emerson em Florença, hospedados no Palazzo Vecchio Penthouse do Gallery Hotel Art, depois de ambos passarem por uma noite de emoções inebriantes.
Saliento que mais uma vez adorei as alusões que o autor faz questão de manter presentes relativamente a Dante. Desta vez, são mencionadas várias obras artísticas como os quadros Nascimento de Vénus, Dante e Beatriz no Paraíso, Nossa Senhoras da Romã e Primavera e analisados os quatro diferentes tipos de amor e a relação que estes apresentam com os quatro diferentes tipos de amor: agape, eros, philia e storge.
É estabelecida também inicialmente uma comparação pelo próprio professor (subentendida e dirigida exclusivamente à sua musa) entre Simonetta e Julia, sendo-nos apresentada uma breve fase da vida de Simonetta (que em tempos fora considerada a Rainha da Beleza na corte de Florença).
Contudo, nem tudo pode ser um mar de rosas para este casal. A relação de Julia e Gabriel é posta mais uma vez à prova quando chega aos ouvidos da administração da Universidade que um professor mantinha em segredo uma relação com uma aluna.
E é aqui que a montanha-russa vai abaixo. Durante este confronto, nota-se que a personalidade de Julia se perde bastante pois momentos após o final da audiência, Julia exibe comportamentos inadequados e começa por barafustar verdades perante a administração e logo depois perante o próprio Gabriel (que apenas tentava mantê-la isenta de culpa de forma a que o seu futuro académico e profissional não fosse prejudicado por sua causa).
À parte deste pormenor, o livro em si foi uma boa leitura. Aconselho a lerem.

Publicado em 1 Agosto 2013

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