O Mago - A Filha do Império - Crítica no Páginas Desfolhadas

Foi com muita vontade que regressei ao fantástico mundo de "O Mago". Para quem não se recorda, ou nunca leu um excerto ou sinopse desta saga, a história dos primeiros livros assentava na brutal "Guerra da Brecha" em que o Mundo de Pug defrontava um mundo alienígena cujos guerreiros entravam por uma brecha interdimensional. Esse mundo era o dos tsurani, com um código de honra e uma vida política muito peculiares, que acabamos por ir conhecendo nos primeiros livros.
Agora, na "Saga do Império", a Guerra da Brecha é apenas pano de fundo para a história de Mara. Passado no mundo dos tsurani, iremos acompanhar a difícil escalada desta criança orfã, que perdeu toda a família, através do intrigante e intriguista Jogo do Conselho. A astúcia é o principal ingrediente, essencial para que as grandes famílias mantenham o seu posto e as mais pequenas tentem ganhar poder militar ou influência política.
Ao invés de grandes feitiços e grandes batalhas, que povoavam os livros antecessores, o foco aqui são os planos inteligentes traçados por Mara para recuperar o seu exército, encontrar um noivo adequado sem perder o pulso à sua casa, evitar ser assassinada pelas famílias rivais e manter a produção em alta. Sempre cumprindo o estrito código de honra dos tsurani. Para perceberem, a maior honra é morrer pela espada, mesmo que seja deixar-se cair sobre a sua própria lâmina...
Raymond E. Feist juntou-se a Janny Wurst para este livro, e nota-se bem o toque feminino na história: menos sangrenta, mais sublime, mas igualmente viciante.
 
Um livro que não consegui parar de ler, inteligente de ponta a ponta, aproveitando da melhor forma o Mundo criado por Feist. Não poderei esperar muito até começar o próximo...
Publicado em 22 Janeiro 2014

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