O Toque do Highlander - Crítica no blogue Esmiuça o Livro

Circenn é um guerreiro imortal, situação oferecida por Adam Black. Estão recordadas dele? O guerreiro irresistível que acabou por se apaixonar por Gabrielle, em Amante imortal (opinião aqui). 
A relação entre Circenn e Adam não é simples, existe uma certa adversidade entre ambos, que no final deste livro vai entender o porquê. Circenn é o guardião das relíquias do povo de Adam, os fae. Quando um dos tesouros se perde num acidente a única forma que este encontra para o proteger é lançar um feitiço, que quando encontrado o mesmo e a pessoa que o encontrou são devolvidos de imediato à presença de Circenn. 
O que este não estava espera é que a relíquia só aparecesse depois de muitos anos e na mão de uma mulher do séc. XXI? Uma mulher que o deslumbrou de tal forma que não conseguiu cumprir a promessa feita a Adam.
Circenn devido às suas inúmeras perdas tinha jurado não se voltar a apaixonar e nem fazer ninguém passar para esse tormento. Mas será que consegue resistir a tanto encanto? Será que não vai voltar a dar uma nova oportunidade ao amor?
O enredo é divertido, cheio de ritmo e sensualidade. A saga de Highlanders para além de evidenciar a magia também dá grande importância aos factos históricos vividos pelas personagens São poucas as autoras que descrevem os cenários como ela, que depressa nos sentimos absorvidos pelas descrições entrando no cenário de uma forma mágica. Como uma verdadeira contadora de histórias depressa nos apercebemos da grande pesquisa feita para agradar e cativar o leitor. Cria enredos mágicos e cheios de pormenores históricos que fascinam o leitor mais interessado.
As personagens são magnéticas, Circenn é uma caixinha de surpresas que se vai revelando ao longo do livro, que depressa nos conquista. Eva é uma personagem que de imediato cativa com a sua atitude e valentia.
Não é segredo que Karen Marie Moning é uma das minhas autoras de eleição, escreve enredos com fantasia de uma forma perfeita onde nada é deixado ao acaso e não priva os leitores de grandes detalhes, transportando-nos de imediato para o enredo. Como já referi anteriormenteé diferente de outras autoras do género, é mais “crua” nas palavras, mais verdadeira. Dotada de uma imaginação e de um humor incomparável, com uma extraordinária capacidade descritiva prende o leitor desde das primeiras linhas. Tem a capacidade de transformar a história num vício.
Continuo a dizer é umas das melhoras sagas que leio, KMM conquista me sempre com a sua imaginação.

Publicado em 10 Julho 2013

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