Presa e o Predador - Crítica no Marcador de Livros

Tudo começa quando Shelley, uma rapariga de 14 anos é vítima de bullying. As agressoras são as suas melhores amigas, que passam imediatemente para o rol de ex-amigas.
Como se não bastasse mais nada na sua vida, em casa as coisas também não estão melhores. Os seus pais acabam de se separar porque o pai trocou a mãe por uma mulher mais jovem, e sua secretária.

A mãe de Shelley, outrora uma excelente advogada, pouco tempo depois do casamento deixa de exercer vivendo totalmente dependente do marido.

Com o divórcio, e como consequência das várias agressões de que foi vítima da na escola, mãe e filha decidem isolar-se, comprando uma casa acolhedora numa povoação praticamente isolada.

Shelley opta por deixar de ir para a escola, passando a ter aulas particulares e a sua mãe emprega-se como secretária numa firma de advogados fracos e que se aproveitam da inteligência dela.

Tudo corria bem até que um intruso aparece numa noite e muda radicalmente a vida destas duas pessoas.

Pouco posso adiantar da história porque o leitor perderia completamente o interesse nela, caindo por terra o efeito surpresa, mas se se está à espera de uma história policial, desengane-se. No entanto, este livro de Gordon Reece foi uma completa surpresa. Gostei do enredo, do mistério que se desenvolveu em torno destas duas mulheres, da história em si, mas sobretudo da transformação de ambas depois do primeiro acontecimento. De ratos passaram a mulheres corajosas.

Muito bom.

Excerto:
"Sei que sou um rato, e sei que estou a esconder-me do mundo aqui no meu ninho confortável por trás do lambril, mas a minha vida de rato está cheia das coisas boas do mundo - arte, música, literatura... amor. 
Podia ser apenas uma vida de rato, mas era uma boa vida, uma vida rica, uma vida maravilhosa."

Publicado em 24 Setembro 2013

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