Sangue Ardente - Crítica no blogue D311nh4

Entrar no mundo de Sookie tem o sabor característico de quando visitamos uma velha amiga e ficamos embasbacados a ouvir as novidades.
Neste volume, Sookie está  com dúvidas em relação à sua essência de fada e, com o avô ausente, só lhe restam o primo e o tio-avô para responder às questões, mas estes parecem ter outros planos e há segredos escondidos nos seus comportamentos.
No entanto, algo mais se passa. Aqui, Sookie vai visitar o passado e descobrir algumas verdades surpreendentes em relação à falecida avô e ficará no ar o quanto saberia ela das fadas que a cercavam.
Eric, o namorado, está com graves problemas desde que foi eleito o novo regente do estado. Há uma fixação deste novo governo em derrubar o xerife da área 5. O mundo dos vampiros e a sua política hostil e sangrenta está de novo ao rubro no 11º volume da saga de Harris.
Hunter também mostra a cara e, como já é costume, vê-se, nestas passagens, o lado maternal de Sookie e o seu futuro estagnado pelo homens que habitam o seu coração.
É um volume deveras emotivo, que se centra imenso na relação das personagens e nos sentimentos que se constroem dos momentos decisivos. A incapacidade de gerir um pensamento, quando já não se tem o interlocutor  mais importante para dar as respostas; e também as respostas que têm de sair da razão.
Estes livros são lidos com avidez. São construídos sob a visão de Sookie e, o que normalmente pode ser enfadonho, é, na saga "Sangue Fresco", um deleite, pois a protagonista é uma mulher com uma personalidade cativante, própria e, sobretudo, humana, oscilante, imprevisível.

A saga aproxima-se do final e já começa a deixar um sabor nostálgico na língua na virada de cada página.
Estou desejosa de ver como é que Harris vai terminar esta história de pessoas, políticas, intrigas e muitas emoções.

Publicado em 3 Setembro 2012

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