Sangue Mortífero - Crítica no blogue D311nh4
Depois de todos os consfrontos de vida ou morte que enfrentou, não é de admirar que Sookie esteja num estado de melancolia mórbido. A confusão na sua cabeça em relação a amores já está desfeita e Eric domina toda a sua atenção - felizmente. No entanto há o elo de sangue que deixa-a com dúvidas quanto à veracidade dos seus sentimentos.
Feliz por ter descoberto mais parentes, além do desmiolado do irmão, está prestes a ver-se encostada à parede por estas criaturas que nada teem de angelicais. Esqueçam as fadas como criaturas de amor.
Há alguma interatividade na relação de Sookie e Eric o que torna a história sempre mais interessante. Os mistérios que envolvem o enredo adensam-se até à última página o que deixa permanecer a expetativa até ao final.
Adoro esta protagonista e a personalidade simples e irreverente que a transporta para diálogos(sobretudo com os homens) nada previsíveis. É complexa e extremamente humana, no sentido de não ter ações forçadas.
Eric é o melhor vampiro que já tive oportunidade de ler. Cada página em que ele aparece é um deleite para os meus olhos que percorrem as palavras com fervor.
Resta acrescentar que cada vez mais se percebe a veia policial em Harris e assim, estamos diante de dois géneros literários num só.