O Azul da Baía
Nora Roberts
Sinopse
Seth Quinn chegou finalmente a casa. Foi uma viagem longa. Depois de uma infância complicada com uma mãe toxicodependente, foi acolhido pela família Quinn e cresceu com três irmãos mais velhos que o protegeram e amaram. Agora, um homem feito e de regresso da Europa como um pintor aclamado, Seth instala-se perto dos seus irmãos: Cam, Ethan e Phil, bem como das suas mulheres e filhos. O seu sonho? Uma casa branca, um barquinho na doca, uma cadeira de baloiço no alpendre e um cachorro a seus pés. Mas muita coisa mudou na pequena vila desde que Seth partiu para a Europa e a mais intrigante de todas é a presença da jovem Dru Banks. Uma rapariga da cidade que abriu uma loja de flores junto ao mar, ela procura independência e o desafio de conseguir algo sozinha, sem a influência da sua poderosa família. Em Seth ela vê outro desafio... um desafio a que não consegue resistir. Mas há uma tempestade no horizonte que vai testar esta relação aos limites. O passado de Dru fez dela uma mulher com dificuldade em confiar. E o de Seth tornou-o alvo de uma chantagem... quando um segredo que ele sempre manteve escondido ameaça vir ao de cima e destruir não só a sua nova vida mas também o seu amor e os seus irmãos.
É a primeira saga de Nora Roberts em que nos deparamos com uma geração seguinte, com filhos já adolescentes e com as personagens que seguimos com tanto carinho nos três livros anteriores já com os seus 40 e 50 anos. Confesso que me foi muito difícil imaginá-los tão maduros.
Seth, que sempre nos surgiu com 14 anos ou menos, aparece agora no papel de adulto vivido, ainda com as suas cicatrizes físicas e emocionais, tal como a sua carga do Passado que ainda o persegue... literalmente.
Apesar de ter sido lenta a habituação com este novo Seth, acabei por gostar bastante dele e das suas acções, umas mais cativantes que outras. Ao inicio aquelas mordidelas sensuais fizeram-me ter flashbacks do As Cinquenta Sombras de Grey e temi que Nora nos mostrasse sexo mais hardcore, mas afinal não passou daquilo e acabei por relaxar e suspirar um "Ufa".
A vingança de Gloria foi um ponto a favor, porque Nora Roberts tem uma certa tendência a transmitir que apesar de tudo ser muito emotivo nada corre muito mal. Aqui vemos que afinal isso não acontece e apesar de termos um final feliz vamos ter este momento que quebra a perfeição da história.
Dru acabou por ser uma personagem muito estável, que não levantou grandes ondas e que mostrou alguma insegurança... o que não me atraiu propriamente. Gostei da empatia entre ela e as mulheres da casa dos Quinn, mas acho que esta se deveu mais a estas ultimas do que a Drusilla.
De qualquer forma, gostei deste livro conclusivo da saga, apesar de ter sido uma saga que não me agarrou tanto como as outras.
Ainda me falta ler o pequeno bónus "o Natal dos Quinn", mas vou esperar mais um pouco.
"
A historia o Seth, foi linda...e tal como devia ser...Penso que esta Saga foi fenomenal, só espero que a Nora faça mais deste genero literario...
Gostei muito deste amor que os 4 irmãos partilhavam...o qual é mostrado ao longo deste 4 livros!
Posso dizer com certeza que vale a pena ler :)
"
No quarto volume desta saga reencontramos Seth 18 anos depois - agora um famoso pintor que viajou por todo o mundo e regressa a casa, da Europa, depois de 5 anos de ausência. E é simplesmente maravilhoso acompanhá-lo neste regresso e voltar a encontrar, uma última vez, a família Quinn!
A dinâmica familiar que se desenvolveu ao longo dos três livros anteriores é maravilhosa - todas as conversas e interacções, conflitos e desacordos.
Seth, o rapaz cujo crescimento acompanhámos e por quem acabámos por desenvolver enorme afeição é agora um homem. Enquanto nos põe a par do que aconteceu na sua vida durante o tempo que passou, vemos o desenvolvimento do seu amor pela florista Drusilla, com as suas próprias mágoas pessoais para partilhar.
O único problema é que o passado de Seth nunca chegou a abandoná-lo totalmente...e ameaça agora colocar em risco a sua família e a mulher da sua vida.
O fim perfeito para uma saga maravilhosa que põe em evidência as vastas capacidades da autora - escrita, narração, diálogos e descrições absolutamente fantásticas.
Difícil mesmo é dizer adeus aos Quinn!"