O Diabo Também Chora
Sherrilyn Kenyon
Sinopse
Sin, um antigo deus Sumério, era um dos mais poderosos do seu panteão… até à noite em que Ártemis lhe roubou a divindade e o deixou a um passo da morte. Durante milénios, o ex-deus convertido em Predador da Noite procurou recuperar os seus poderes e vingar-se de Ártemis. Mas agora tem peixes mais graúdos — ou demónios mais graúdos — com que se preocupar. Os letais gallu, que tinham sido enterrados pelo seu panteão, começam a despertar e estão famintos de carne humana. O seu objetivo: destruir a humanidade. Sin é o único que os pode deter… se uma certa mulher não o matar primeiro. E para quem apenas conheceu a traição, agora Sin terá de confiar numa pessoa que não hesitará em o entregar aos demónios. Ártemis pode ter roubado a sua divindade, mas outra mulher roubou-lhe o coração. A única pergunta é: irá ela mantê-lo… ou dá-lo a comer aos que o querem morto?
Críticas
“Sem dúvida uma das coleções paranormais mais originais e intrigantes... o mundo complexo dos Predadores acrescenta emoção e profundidade a uma saga já de si intensa.”
–Romantic Times Book Club
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..Vou analisar a obra através das suas personagens principais pois elas é que movem toda a acção. E depois apontarei as minhas cenas favoritas e o que não gostei tanto.
Katra: Esta é sem dúvida uma das personagens que revela elementos chaves acerca das personagens centrais desta primeira fase. A primeira vez que aparece na história nota-se que é uma lutadora que nunca desiste nem se rende. E isso mantêm-se neste livro. Só que aqui percebemos grande parte das suas inseguranças e medos. O facto de ser o segredo da sua mãe, de nunca ter conhecido o seu pai, dos erros que cometeu no passado. Katra demonstra que o nosso passado não nos define nem anula quem podemos ser. E essa é a melhor mensagem que a personagem pode passar.
Sin : O Predador da Noite aqui apresentado não difere muito dos outros no início, o que me deixou um pouco reticente.
A dicotomia traição/vingança e novamente muito presente aqui. E é o fio condutor do resto da trama. Acho que o passado de Sin foi muito bem trabalhado no desenrolar dos acontecimentos.
O seu passado é bastante interessante até e demonstra o processo da degradação de um grupo até a sua extinção. A relação com a sua família e o amor que demonstra pela sua filha, mesmo após a sua morte, e pelo seu irmão, que quase o cega para a realidade, é bastante tocante.
No fim, Sin entranhou-se lentamente em mim e consegui apreciar melhor a sua presença na história.
Dinâmica romântica:
Foi muito bem conseguida. Eles interagiam muito bem. Se bem que em algumas situações achei um pouco exagerada, por exemplo: Quando eles se separam durante algum tempo ou a transformação de Katra. Foi um pouco forçado na minha opinião.
Melhor cena:
Quando Acheron descobre que Katra é sua filha. E quando os dois se encontram depois disso. Foi bonito e leva a lágrima ao canto do olho. E acho que a relação deles poderia ser explorada um pouco mais, valia a pena. O livro ficou muito mais completo com esta cena.
O que não gostei:
Os gallu deram uma boa dinâmica à história mas não me convenceram muito. O final foi de cortar a respiração mas passou a voar! Penso que ela poderia cortar algumas cenas e construir melhor o final. Não sei... Mas fiquei com a sensação de ser muito rápido.
Embora este livro apareça já numa fase um pouco avançada da saga consegue manter as emoções e a magia do mundo fantástico criado pela Sherrilyn. Por isso tem nota positiva.
Citação favorita: "Até o diabo pode chorar quando olha em volta do inferno e percebe que está sozinho..." (Acheron)
Veja a opinião completa no blog "
Com uma sinopse não muito atractiva para mim, pois não me lembro de ter lido antes algo sobre Sin, com uma capa também pouco apelativa e um título horrível - tudo isto na minha opinião claro! - este livro acabou por provar, mais uma vez, que os livros de Sherrilyn até podem ter uma capa amarela florescente com bolinhas vermelhas, uma sinopse só de uma frase que irá sempre satisfazer a nossa sede de Predadores da Noite.
A história de Sin e de Kat levou-nos ao Inferno e ao Olimpo, através de lutas com demónios e muito, mas muito acção romântica.
Esta personagem feminina não me era desconhecida, mas depois de conhecer o seu humor e língua afiada subiu ainda mais na minha consideração.
Não achei Sin nada por aí além, mas não desagradou e mesmo que Sherrilyn tentasse não ia conseguir.
Em relação às partes em que entram Ash e Ártemis, confesso que já não me cativam tanto. Penso que a culpa não é de ter lido a segunda parte do livro de Acheron, mas sim porque a relação deles começa a ser algo repetitiva, sem nenhuma evolução. De qualquer forma, aqui vamos ter um vislumbre do lado menos mau de Ártemis.
Simi também está presente e ainda bem,porque acho que livro dos Predadores da Noite sem ela não mete tanta piada.
Concluindo, foi um livro que se encontra no meio. Nem muito bom nem muito mau, mas bom à mesma.
Citação Preferida:
(Tinha uma mas devolvi o livro sem a copiar! Ai o Alzeimehr)"
Não se pode ter tudo."