Fundação e Terra
Isaac Asimov
Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Nº: 370
Saga/Série: Fundação
Nº: 5
Data 1ª Edição: 12/01/2023
ISBN: 9789897734939
Nº de Páginas: 416
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole
Sinopse
O melhor livro daquele que é considerado o melhor autor de ficção científica de sempre
Golan Trevize escolheu o futuro — Gaia, um superorganismo com uma consciência comum. Um mundo onde a privacidade não é apenas indesejável como incompreensível. Mas será a escolha certa para o destino da Humanidade? Apesar de Trevize sentir que sim, isso não é suficiente. Ele tem de saber.
Trevize acredita que a resposta se encontra no local onde a Humanidade tem as suas raízes: a lendária Terra… se esta ainda existir. Porque ninguém tem a certeza da sua exata localização. Tal como ninguém consegue explicar porque não foi preservado qualquer registo do planeta «perdido». É um enigma que Trevize está determinado a resolver, uma jornada que vai empreender a qualquer custo.
Trevize acredita que a resposta se encontra no local onde a Humanidade tem as suas raízes: a lendária Terra… se esta ainda existir. Porque ninguém tem a certeza da sua exata localização. Tal como ninguém consegue explicar porque não foi preservado qualquer registo do planeta «perdido». É um enigma que Trevize está determinado a resolver, uma jornada que vai empreender a qualquer custo.
Depois de ler este livro Fundação e Terra, fico com a sensação de que esta aventura de Golan Trevize e companhia me satisfez muito mais do que a trilogia original, embora tenha avaliado muito bem os primeiros. Este livro em particular foi bem conseguido. Houve alguns diálogos chatos, sobretudo quando Pelorat e Trevize estavam sempre a debater se o segundo gostava da namorada do primeiro ou não, mas fora isso foi um livro cheio de peripécias, a fazer-me lembrar superficialmente da saga Star Trek pela estrutura quase episódica da jornada estelar.
O livro é muito mais do que isso e para além de personagens icónicos numa busca incessante por um planeta mitológico (a nossa Terra), ele debate muitas questões que nos podem parecer triviais, mas que não o eram à época. Relembro que o livro foi escrito em 1986 e revela características únicas de navegação espacial, debate questões filosóficas sobre as nossas liberdades individuais e coletivas, com que ainda hoje nos deparamos, e até identidade de género, questionando que pronome usar com alguém que não se identificava com o feminino ou masculino e o cuidado com a sua abordagem.
Isaac Asimov era, pois, um homem à frente do seu tempo. Este livro revela ainda um plot twist excelente ao introduzir elementos de outras obras suas como Eu, Robot, por exemplo, neste universo. E apesar de a história ficar bem fechada, é uma pena que o autor não tenha tido tempo para escrever mais sobre ela. Fico a aguardar as prequelas."