Madrinhas de Guerra

«Eu sou um militar longe, muito longe da minha terra natal [...] e com a sua ajuda o tempo passava um bocadinho melhor.»

Saga / Série: Coleção:

17,70  15,93 

Disponibilidade: Imediata
REF: 889299 Categorias: , ,

A chegada do correio era o momento mais aguardado pelos militares que combatiam na Guerra Colonial. Em Angola, na Guiné e em Moçambique, milhares de rapazes portugueses viveram o inferno na terra, e as cartas que recebiam da metrópole eram o conforto que precisavam para se sentirem mais perto de casa.   Muitas destas cartas eram escritas por mulheres que eles não conheciam mas que aceitaram o repto do Movimento Nacional Feminino para se corresponderem com os militares e lhes oferecerem um ombro amigo durante a comissão em África: palavras de alento que deram, em muitos casos, lugar a declarações apaixonadas que chegaram ao altar.   Madrinhas de Guerra conta o papel quase esquecido destas mulheres pela voz das próprias, mas também as lutas dos homens a quem escreviam, protagonistas de uma guerra que deixou atrás de si um rasto de sangue e destruição. Por entre histórias de encontros e desencontros – entrelaçados com a História de Portugal dos anos 60 e 70 do século passado –, há lugar aqui para o que de melhor ficou desse tempo tão duro para quem o viveu: o amor.

ISBN:
9789898892997
Editor:
Desassossego
Data de Lançamento:
09/10/2020
Idioma:
Português
Saga / Série:
Coleção:
Encadernação:
Capa Mole
Páginas:
288
Classificação Temática:
Ciências Sociais e Humanas
Dimensões:
160 x 230
Nº na Saga:
0
Nº de coleção:
0

Marta Martins Silva

Biografia

MARTA MARTINS SILVA nasceu em Aveiro em 1984, numa altura em que o país lidava com a recessão económica e o FMI. Não sabe se foi isso que a afastou dos números e a aproximou das palavras desde que se conhece. Encontrou no jornalismo, que exerce desde 2007 na revista Domingo do Correio da Manhã, a junção de duas das suas grandes paixões: a escrita e as pessoas. Agradam-lhe as histórias reais, pela verdade dos protagonistas que as vivem e porque não há melhor guião do que a vida daqueles com quem todos os dias se cruza. Desde os bancos da escola que se interessa pela História do país, mas nos últimos dez anos, fruto dos contatos frequentes com os ex-combatentes da Guerra Colonial para a revista Domingo, apaixonou-se pelo tema do Ultramar e pelas histórias que a História esconde. Em 2019, assinou na revista Sábado o especial «Os primeiros soldados enviados por Salazar», e edita agora o seu primeiro livro.

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